Ao analisar a poeira de rochas da superfície de Marte, o robô Curiosity, da Nasa, encontrou várias amostras que são ricas em um tipo de carbono que, na Terra, está relacionado a processos biológicos.
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Embora seja uma descoberta intrigante, a Nasa destaca que ela não é uma prova incontestável de que o planeta já abrigou vida, como rochas sedimentárias produzidas por bactérias ou moléculas orgânicas complexas.
Uma das hipóteses levantadas pelos cientistas é que bactérias antigas da superfície produziram uma assinatura única de carbono conforme liberavam metano na atmosfera, onde a radiação ultravioleta transformou o gás em moléculas mais completas, que “choveram” na superfície e tiveram a sua assinatura de carbono registrada nas rochas marcianas.
Essa hipótese é baseada no que aconteceu na Terra. Mas os dois planetas são tão distintos que os pesquisadores avaliam também outras duas alternativas.
Uma envolvendo a interação entre o dióxido de carbono e a radiação ultravioleta ou que esse carbono possa ser o vestígio de um evento espacial acontecido há milhões de anos, quando o Sistema Solar passou por uma nuvem gigante rica neste tipo de partícula.
O robô Curiosity está em atividade na superfície de Marte desde 2012 e foi um dos primeiros equipamentos de pesquisa capazes de analisar os isótopos de carbono.